Esperta, dócil e bastante brincalhona. É assim que Taisa Benini Grilo define sua fiel companheira Marrie, uma cachorrinha Lulu da Pomerânia. Já Oliver, também um Lulu, é diferente. Sério e um tanto quanto protetor, ele não deixa ninguém chegar perto de Taisa. Não por não gostar da pessoa, mas por cuidar com dedicação de sua tutora.
A relação de Taisa com os animais sempre teve amor e carinho. Ela já era apegada a eles desde muito nova. Sua mãe sempre falava que ela tinha um laço especial com as três cachorrinhas, Megg, Dolly e Xuxa, que possuía quando morava com os pais. Taisa acrescenta: “Se pudesse, teria uma casa com todos os bichinhos do mundo!”
Não é exagero. Sua paixão por Oliver e Marrie deixa isso claro. “Eu amo eles num nível que não consigo explicar. Muita gente acha excessivo, mas eu garanto que não. Eles são os únicos que acalmam meus dias ruins, são 100% leais e me amam até com meus defeitos.”
Foi assistindo o filme Beethoven que Marrie chegou na vida dela e do marido, Tiago Pozzebon. A escolha do nome da cachorra também daria um bom roteiro de filme, só que de comédia. Na viagem que fizeram quando foram buscar Marrie, Taisa testou com a cachorrinha vários nomes. Ela só atendeu quando o nome Marrie foi pronunciado! O que ela não esperava é que a cachorrinha vomitasse quatro vezes em cima dela durante esse processo. Para a sorte dela, tudo foi mais simples com Oliver (cachorrinho que o casal ganhou de presente).
Taisa ama tanto os cachorros que, quando foi pedida em casamento, a primeira coisa que pensou é que não podia fazer uma cerimônia sem eles.
“Eles tinham que fazer parte desse dia e isso não tinha discussão. A base para a procura dos lugares, tanto para celebração como festa, foi pedir se aceitavam animais, onde a Marrie e o Oliver poderiam correr e brincar.”
Os dois cachorrinhos não foram apenas convidados de honra, como foram vestidos de daminha e pajem para entregar as alianças no dia do casamento. Oliver entregou o anel à noiva e Marrie para o noivo. Taisa desejava que os dois estivessem utilizando trajes no momento da entrega, mas Oliver não deixou que isso acontecesse, então só vestiu uma gravatinha.
Com Marrie, foi traje completo. “A Marrie é minha filha e ela merecia estar de noiva. Já na primeira conversa com a Ana, falei que eu queria um mini vestido meu, com as mesmas rendas e pedrarias. Tudo o que o meu teria, queria para ela. E a Ana me surpreendeu comprando minha ideia.”
Para Taisa, todas as provas de vestido da Marrie foram maravilhosas, pois ela ficava à vontade com a equipe do atelier. Ela também se divertia bastante com os tules e amava se esfregar no vestido. Foi um processo divertido que tornou o vestido da Marrie uma lembrança inesquecível. O traje dela foi feito com a mesma renda do vestido de Taisa e até ganhou volume na parte da saia. Além disso, foi feito um colar Riviera, igual ao da noiva.
Taisa lembra que ter seu vestido feito junto com o da Marrie criou um momento incrível de conexão familiar.
“Cada prova com ela e minha mãe foram incríveis, foi maravilhoso de se viver e só de lembrar enche o coração. A Marrie parada em cima do altarzinho tirando as medidas é a coisa mais amada que alguém pode imaginar. E poder viver isso com a minha mãe, depois de uma pandemia, também foi a melhor coisa do mundo!”




