Carolina Klóss

“Eu já tinha visto alguns modelos da Ana, de festa, de formatura. Eu conseguia detectar o que era um vestido dela. E ficava com essa impressão: ‘esse é um vestido da Ana, mas a pessoa que mandou fazer, quis isso, quis aquilo… Quis assim”, explica Carolina Klóss sobre como escolheu Ana Dotto para o seu vestido da vida e destaca um talento dos estilistas sob medida: imprimir sua assinatura, mas evidenciar a personalidade de quem veste.

Carolina nunca cogitou alugar ou comprar pronto seu vestido de noiva: ter um sob medida sempre foi a única opção. As alternativas para o modelo ideal, no entanto, eram mais de 200 na pasta de referências que ela começou a salvar desde que marcou a data do casamento com Wilson Schalins Minuscoli: 6 de abril de 2019. “Pesquisei todos os vestidos imagináveis, mesmo que um não tivesse nada a ver com o outro. Fiz uma pré-seleção e cheguei para a Ana com uns 50 modelos”, conta Carolina, ciente de que seu banco de imagens ainda era grande quando chegou ao atelier, sete meses antes do casamento. Juntas, cliente e estilista fizeram uma nova seleção, conforme o gosto, as expectativas, o estilo de festa e, especialmente, a disposição da noiva para curtir a pista. E Carolina tinha muita.

“Casei às 18h, em uma cerimônia rápida, na igreja. E a festa durou muito tempo: chegamos no salão às 20h30 e a festa só terminou às seis da manhã”, explica Carolina, sobre o quanto o vestido ideal precisaria ser leve, dar mobilidade e ter resistência. “Confortável mesmo é calça de moletom”, brinca. Mas o seu Ana Dotto não deixou a desejar. Um dos pré-requisitos na construção do vestido era não precisar trocá-lo. O modelo deixou a noiva livre para curtir toda festa, que teve banda, escola de samba e DJ.

O projeto precisou ser “dois em um”, como a própria Carolina pretendia ser no dia do casamento. Enquanto a noiva da festa queria dançar até o sol nascer, a noiva da igreja pedia todo o tecido que pudesse carregar. “Era sonho da minha vida arrastar véu, arrastar cauda, arrastar tudo pela igreja. A Ana fez uma saia para usar por cima e eu tive o meu caudão de quatro metros.”

Sem o caudão, mas com a “mini caudinha” do sereia versão festa de dez horas, Carolina ainda mantinha a estrutura e a força de um vestido de noiva. “Meu vestido era 100% noiva”, conta, explicando que, pelo menos por enquanto, não enxerga o modelo tingido, reformado, cortado para frequentar outras festas. Por ora, ele marca presença no quarto de hóspedes, embalado, pendurado no cabide, lembrando a noiva de uma noite incrível. “Eu amo ver ele ali. Ele foi feito em um processo muito tranquilo e me vestiu em uma noite maravilhosa. É o melhor vestido da minha vida”, conta Carolina que, com sete meses de casada, ainda é deslumbrada feito noiva.

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